15 maio, 2021por golfleet
Tempo de leitura: 4 minutos

Inteligência Artificial: por que exige assertividade dos gestores de frotas?

A 6ª Conferência Global PARAR, que aconteceu este ano em formato digital, discutiu a Inteligência Artificial no mercado de frotas, reunindo especialistas renomados que apresentaram os avanços e a realidade atual

O que há anos parecia ousadia de um futuro distante, tornou-se realidade. Uma consequência inevitável do século XXI: a Inteligência Artificial (IA) é um carro-chefe, que vem somando audaciosos quilômetros de rodagem mundo afora. E o melhor: em segurança.

Alguns segmentos estão mais à frente, outros um pouco atrás, mas todos seguem na mesma direção. Trata-se de uma vantagem competitiva, que pôde ser atestada de maneira especial neste ano de crise por conta da pandemia da Covid-19.

O segmento de gestão de frotas que o diga. Para discutir o assunto, o Instituto PARAR realizou a 6ª Conferência Global PARAR, em formato digital. O tema da mesa de debate foi “Inteligência Artificial na gestão de frota”, reunindo os especialistas em frotas conectadas: Sérgio Jábali e Carlos Tudisco, diretor de tecnologia e diretor jurídico e administrativo da Golfleet; Eduardo Resende, diretor geral da Arqia e Carlos Castilho, vice-presidente da GeoTab.

“É uma questão de sobrevivência e de crescimento”, afirmou Eduardo Resende, diretor da Arqia, cuja atuação é voltada a oferecer soluções Iot M2M para empresas.

Segundo ele, o investimento em tecnologia como a Inteligência Artificial para frotas reflete praticamente em todos os setores da empresa, sendo um pilar essencial de negócios.

“Ao fazer o uso correto da tecnologia, é possível aumentar a eficiência, gerenciar riscos, reduzir custos, dentre muitas outras vantagens. Os benefícios são maiores que os gastos, possibilitando ferramentas que otimizam operações e permitem novas possibilidades”, defendeu. 

Para Carlos Castilho, vice-presidente da GeoTab, empresa canadense líder global em  IoT e conectividade para frotas, os investimentos em tecnologia auxiliam não só no ganho, como também na redução de custos.

“O compartilhamento de veículos, por exemplo, possibilita reorganizar a frota, tendo um só veículo para vários funcionários, traçando rotas e logísticas que não seriam possíveis sem a tecnologia. Tudo isso reduz custos”, enfatizou. 

Castilho acrescentou que as tecnologias podem ajudar na implantação de uma política de frotas que prioriza a segurança da empresa e de seus condutores.

“Política de frota é um instrumento fundamental para o gestor. Traz para o mundo da formalidade o que está informal, de maneira a atribuir responsabilidades com regras claras. A tecnologia, junto com a política de frotas, é um instrumento de transformação da gestão”, falou o vie-presidente da GeoTab. 

Os benefícios da IA são incontáveis. Mas será que em termos de inovação e infraestrutura, o Brasil está preparado para que as empresas tenham, de fato, uma frota conectada?

Esta foi uma questão levantada por Sérgio Jabali, diretor da Golfleet, que conduziu o debate. “Posso afirmar que estamos no caminho certo”, respondeu Eduardo Resende, da Arqia, admitindo que infelizmente o país está longe de estar 100% preparado, porém, percebe-se uma mobilização bastante positiva, além de uma “onda” de inovação tecnológica, que busca evolução.

Precisamos falar sobre política de privacidade

Pensar em tecnologia e Inteligência Artificial gera inúmeras dúvidas, sendo muitas delas voltadas à segurança e à política de privacidade. Esta foi uma das pautas debatidas na conferência.

O diretor jurídico e administrativo da Golfleet, Carlos Tudisco, professor do Programa para Gestores de Frotas, pontuou que ao tratar da questão de invasão de privacidade no formato clássico, que estamos acostumados e que muitos gestores têm receio, as tecnologias não geram invasão.

“Na Justiça do Trabalho não existe uma jurisprudência que tenha a tendência de condenar empresas por invasão de privacidade pelo uso deste tipo de tecnologia. A Justiça entende que é algo voltado à segurança, que traz muito mais benefícios do que qualquer outra forma de invasão”, argumentou. 

Segundo Tudisco, existem câmeras de monitoramento em diferentes ambientes, como escritórios, prédios e elevadores, não sendo considerado uma invasão de privacidade.

“E por que não pode ter em um local de maior risco, que é o veículo?”, indagou, citando que o trânsito mata no Brasil 40 mil pessoas por ano e deixa 250 mil inválidas.  

O diretor jurídico da Golfleet apontou que existe um verdadeiro divisor de águas, marcado pelo antes e depois da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) – que foca na proteção dos dados do condutor.

“Na prática, a LGPD só vai ter efeito a partir de agosto de 2021.  Ela pressupõe a existência de autorizações. Teremos trabalho, mas nada que não seja superado”.

Sérgio Jabali destacou ainda que – tratando-se de safety -, todo o investimento realizado, traz um ganho considerável. “Inicialmente, pode até ser difícil de calcular/identificar, mas na hora da necessidade, faz toda a diferença. Constatamos segmentos que aumentaram a rodagem da frota no período de pandemia justamente devido aos investimentos prévios em safety”, atestou.

Os desafios do setor e da Inteligência Artificial em tempos de Covid-19

É inegável que este ano tem sido bastante atípico, exigindo uma postura diferenciada dos gestores. Do ponto de vista da inovação, diante das mudanças do cenário, uma pergunta que vem à tona é como se manter competitivo.

Eduardo Resende considerou que o cenário da Covid-19 tem sido de aprendizado. “Aceleramos a nossa capacidade de aprendizagem, criatividade e resiliência. Saímos da nossa zona de conforto”. 

No caso da gestão de frotas, uma série de soluções foram aplicadas, a fim de facilitar ainda mais a logística e, consequentemente, as entregas, gerenciar e reduzir – com mais veemencia – os custos e aumentar a eficiência com serviços que vão na linha do rastreamente/monitoramento.

“Foi preciso fazer uma revisão de processos para tornar tudo mais eficiente e trazer isso de uma forma mais viável e rápida em benefício do setor e da sociedade”, ressaltou Resende.

Neste contexto, enxergou-se com mais clareza a relevância do setor de gestão de frotas, atividade que se tornou essencial para manter os produtos e serviços no mercado, bem como a economia girando. 

Apesar do inúmeros desafios superados, sabemos que as montadoras foram bastante afetadas. Jabali citou uma matéria publicada na revista Quatro Rodas, que trouxe que o rombo chegou a cifras bilionárias no caixa dos fabricantes de automóveis, e que os investimentos em novas tecnologias possivelmente serão postergados.

Porém, na visão de Carlos Castilho, da GeoTab, os investimentos não serão bloqueados nesta retomada do setor, mesmo diante deste rombo. “Realmente não creio que serão bloqueados. Talvez demorem um pouco mais para impulsionar a economia local, mas as tecnologias continuarão avançando normalmente”, disse com otimismo. 

Outra realidade que a pandemia trouxe com força não só para o setor de frotas, foi o trabalho em home-office. “A legislação 13.467 regulamentou o teletrabalho em 2017. É um formato de trabalho regulamentado, que traz muitas vantagens. As empresas passam a não ser limitadas a geografia para contratar bons profissionais”, colocou Carlos Tudisco, diretor jurídico da Golfleet, fazendo questão de pontuar que ninguém queria enfrentar uma pandemia, que gerou tanta tragédia. “Porém, é inegável que das adversidade surgem  legados vão nos fazem evoluir. O home-office será um deles” finalizou.

Fonte: por Paula Bonini para PARAR Review

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